Resenha escrita por Simone Schmidt do livro O Diário de Suzana para Nicolas de James Patterson
- Curiosidade sobre o autor, James Patterson, escritor best-seller de livros policiais.
Quando eu trouxe este livro da biblioteca, eu só queria uma leitura para passar o tempo, mas
acabei ficando completamente absorvida pela estória, com vontade de 'pular dentro das páginas e de dizer alguma coisa para aquelas lindas pessoas', quero dizer, os personagens.
A estória começa contando sobre o relacionamento tranquilo e apaixonado de quase um ano entre Kate e Matt, os restaurantes que frequentam e os passeios que fazem, os domingos à tarde lendo e organizando o trabalho juntos. Matt é um doce de pessoa, e Kate é aquela amiga que todos nós já ouvimos dizer um dia 'acho que agora é pra valer.'
“Quando o amor é verdadeiro, quando é certo, pode nos dar o tipo de alegria que não se consegue de nenhuma outra forma.” (Pág. 50).Mas um dia Matt vai embora sem maiores explicações,deixando 'O Diário de Suzana para Nicolas' para uma Kate arrasada e só com um bilhete dizendo 'leia e você vai entender'.
Neste ponto da leitura eu me imaginava às vezes chorando junto com a Kate de tão real que a tristeza dela me parecia e ao mesmo tempo querendo correr atrás do Matt para conseguir entender, isso como como se eles fossem pessoas reais.
"É tão estranho. Tudo pode estar indo perfeitamente bem e então um dia, bum, somos apanhados de surpresa... um maldito e mísero golpe que nem tivemos chance de viver.” (Pág. 90)Mas quem é mesmo a Suzana que escreveu o diário? E o Nicolas?E por que este diário estava com o Matt?
Vamos lendo com a Kate e é quase como se ficássemos conhecendo uma outra linda pessoa de carne e osso. Suzana é médica e esportista, mas o estresse da cidade grande e uma predisposição genética fizeram com que tivesse um enfarto antes dos quarenta anos. Esta é uma passagem do livro muito emocionante.
Então Suzana resolve se mudar para uma cidade pequena e modificar todo o seu ritmo de vida.
"Imagine que a vida seja uma brincadeira em que você fica fazendo malabarismo com cinco bolas. As bolas se chamam trabalho, família, saúde, amigos e integridade. Você está mantendo todas as bolas no ar e um dia finalmente se dá conta de que o trabalho é uma bola de borracha. Se você a deixar cair, ela vai pular de volta. As outras quatro bolas - família, saúde, amigos e integridade - são feitas de vidro. Se você deixar cair alguma, ela vai ficar arranhada, ou lascada ou vai se quebrar de vez.Suzana então começa a escrever um diário para o bebê que está esperando, e durante os primeiros meses de vida dele também.
Depois de compreender a lição das cinco bolas, você terá começado a atingir o equilíbrio na sua vida." (Pág. 14)
O nascimento do bebê de Suzana é outra passagem muito intensa e marcante do livro.
“A vida é um grande milagre, uma série de pequenos milagres a cada dia. A gente só precisa aprender a olhar para ela sob a perspectiva correta.” (Pág. 110)Sim, este bebê é o Nicolas, e nós mergulhamos numa outra linda estória (e forma de amor), de uma mãe com um filho.
Suzana passa então a contar no diário para o seu filho Nicolas como se apaixonou pelo seu pai, o 'peão faz-tudo' que a ajudou a reformar a casa, mais uma linda e inesperada estória de amor, muito bem contada e surpreendente, de Suzana e Matthew.
“Ele a fez notar a música das gotas de chuva caindo na rua, no telhado, nas árvores. Era lindo, era como música. Mas logo haviam se esquecido do ruído da chuva e tudo o mais, exceto pelo toque do outro.” (Pág. 41).Bem, agora, neste ponto do livro, ou você pega mais lencinhos para você, ou para a Kate, ou larga a leitura e corre atrás destas outras pessoinhas lindas, será que é certo ficar com raiva do Matt, e tem um bebê na estória, e agora, mas ah sim, eles são personagens apenas, mas tão reais, tão verdadeiros, quase me esqueci.
Kate segue a leitura do diário até o fim antes de procurar Matt naquela casinha com o lindo quarto de bebê descrita perfeitamente, quase como se pudéssemos ver tudo bem na nossa frente.
Claro que eu não vou contar o fim da estória, né?
Guardei deste livro muito mais que três diferentes estórias de amor tão lindas quanto verdadeiras, mas além disso, guardei comigo uma lição de 'não se precipite, não julgue, ouça e entenda mais as pessoas nos seus relacionamentos, as coisas às vezes não são exatamente o que parecem ser só olhando de fora, então, calma, calma.'.
“Os barcos tão esperados chegam vazios ou afundam nas profundezas, os olhos primeiro perdem as lágrimas e depois o sono.” (Pág. 124)
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